[...] Para construir uma sociedade baseada em conhecimento os educadores precisam “ser” continuamente desbravadores desse novo tempo a fim de que seus alunos possam conquistar tantas e quantas competências forem necessárias para “ser” no século XXI, uma sociedade baseada no conhecimento.
Para tal, são necessárias mudanças no formato das aulas, historicamente direcionadas pelo professor transmissor. Uma das maneiras encontradas para tornar o aluno o sujeito de seu próprio conhecimento é a pedagogia dos projetos. No entanto, quando o professor elabora um projeto pedagógico deve refletir sobre as competências e habilidades que quer desenvolver e que transformações espera que aconteçam durante a criação, o desenrolar e após a aplicação do projeto nos alunos. É o momento áureo, quando é possível contemplar uma significativa transformação nos jovens, mas para isto é necessário que eles se sintam desafiados. Esse parece ser um dos pontos mais importantes.
Ainda em relação aos projetos desenvolvidos nas escolas: por que não deixar que os alunos sejam coautores dos mesmos? Lançar ideias, coletar dados com eles, perguntar o que os aflige ou o que lhes deixam com dúvidas em sua vida? É a enchente em sua rua? O cadáver que apareceu em sua porta? A conta de “luz” que está alta ou o “gasto de energia” em sua comunidade? Será que não haveria tópicos de física, química, geografia ou mesmo inglês para ver com esses temas? Ou será que as competências desejadas realmente são as de memorização e acesso de informações como em um winchester e só se muda o nome de “assunto da unidade” (conteudista), para “projeto tal”? Não adianta inserir somente o termo projeto para que se tenha o desenvolvimento de competências inovadoras. Não adianta inserir TIC como novidade para dizer que a escola mudou. Antes de tudo é preciso que um projeto tome o corpo de um projeto, seja estruturado e pensado segundo seus critérios de execução e que os professores saibam e sejam parte do Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola para que seu projeto não destoe de um contexto de aplicação.
Em relação a competências e habilidades para o século XXI pode-se afirmar que:
a) não dá mais para centrar a aula em conteúdos, mas sim em adquirir habilidades que por sua vez levam o aluno a algumas competências;
Fonte - apostilaPara tal, são necessárias mudanças no formato das aulas, historicamente direcionadas pelo professor transmissor. Uma das maneiras encontradas para tornar o aluno o sujeito de seu próprio conhecimento é a pedagogia dos projetos. No entanto, quando o professor elabora um projeto pedagógico deve refletir sobre as competências e habilidades que quer desenvolver e que transformações espera que aconteçam durante a criação, o desenrolar e após a aplicação do projeto nos alunos. É o momento áureo, quando é possível contemplar uma significativa transformação nos jovens, mas para isto é necessário que eles se sintam desafiados. Esse parece ser um dos pontos mais importantes.
Ainda em relação aos projetos desenvolvidos nas escolas: por que não deixar que os alunos sejam coautores dos mesmos? Lançar ideias, coletar dados com eles, perguntar o que os aflige ou o que lhes deixam com dúvidas em sua vida? É a enchente em sua rua? O cadáver que apareceu em sua porta? A conta de “luz” que está alta ou o “gasto de energia” em sua comunidade? Será que não haveria tópicos de física, química, geografia ou mesmo inglês para ver com esses temas? Ou será que as competências desejadas realmente são as de memorização e acesso de informações como em um winchester e só se muda o nome de “assunto da unidade” (conteudista), para “projeto tal”? Não adianta inserir somente o termo projeto para que se tenha o desenvolvimento de competências inovadoras. Não adianta inserir TIC como novidade para dizer que a escola mudou. Antes de tudo é preciso que um projeto tome o corpo de um projeto, seja estruturado e pensado segundo seus critérios de execução e que os professores saibam e sejam parte do Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola para que seu projeto não destoe de um contexto de aplicação.
Em relação a competências e habilidades para o século XXI pode-se afirmar que:
a) não dá mais para centrar a aula em conteúdos, mas sim em adquirir habilidades que por sua vez levam o aluno a algumas competências;
b) as competências precisam ser desenvolvidas para a resolução de problemas que vão surgindo no decorrer da vida;
c) não basta saber, mas também saber fazer. falta muito ligar os saberes com a prática do
dia a dia;
d) o uso das tecnologias contribui para a autonomia e criatividade na aquisição dessas competências necessárias na resolução de problemas;
e) o professor do século xxi precisa ter competência para flexibilizar o currículo de
acordo com o interesse e necessidade dos educandos, saber utilizar as tecnologias
para produção de conhecimento tanto seu quanto dos alunos, tornar-se também
um aprendiz, propor trabalhos colaborativos.
Claro que sabemos que existem também sites e informações não confiáveis e até mesmo perigosas. Mas surge aí mais uma importante questão: ensiná-los a usar correta e adequadamente todo o benefício que a rede disponibiliza e que a internet não serve apenas para sites de bate papo, como MSN e Orkut Devemos mostrar como produzir um trabalho de qualidade utilizando o computador, e extinguir esse “fantasma” de que os alunos simplesmente selecionam, copiam e colam o que querem o famoso “Ctrl+C – Ctrl+V”.
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c) não basta saber, mas também saber fazer. falta muito ligar os saberes com a prática do
dia a dia;
d) o uso das tecnologias contribui para a autonomia e criatividade na aquisição dessas competências necessárias na resolução de problemas;
e) o professor do século xxi precisa ter competência para flexibilizar o currículo de
acordo com o interesse e necessidade dos educandos, saber utilizar as tecnologias
para produção de conhecimento tanto seu quanto dos alunos, tornar-se também
um aprendiz, propor trabalhos colaborativos.
O aluno do século XXI precisa adquirir competências para resolução de problemas, para aprender a aprender, trabalhar de forma cooperativa, exercitar a autoria, tornar-se empreendedor. Os educadores e gestores parecem já estar conscientes da necessidade de mudanças na educação, porém existe ainda uma distância entre o que se diz e se faz na escola, na maioria dos casos. Estamos atravessando a ponte entre o antigo fazer e as exigências do novo século, em que a tecnologia é fato irreversível, sendo um instrumento de autonomia e cooperação, se bem utilizada. Associada a ela, novas posturas pedagógicas como o “Saber fazer” recomendado por (Delors, 1999), a partir da “compreensão do todo”, sugerida na teoria da complexidade por (Morin, 2003 e 2004), são a chave para que a educação de fato seja um agente transformador da sociedade.
Claro que sabemos que existem também sites e informações não confiáveis e até mesmo perigosas. Mas surge aí mais uma importante questão: ensiná-los a usar correta e adequadamente todo o benefício que a rede disponibiliza e que a internet não serve apenas para sites de bate papo, como MSN e Orkut Devemos mostrar como produzir um trabalho de qualidade utilizando o computador, e extinguir esse “fantasma” de que os alunos simplesmente selecionam, copiam e colam o que querem o famoso “Ctrl+C – Ctrl+V”.
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Microsoft
Parceiros na Aprendizagem
Como fazer projetos inovadores
São Paulo / 2011
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