(Em Itanhaém a Inclusão Digital no Campo já acontece desde 2009, na E. M. Rural José Teixeira Rosas)
Do Ministério das Comunicações
02/08/2011
A Secretaria de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações está elaborando um diagnóstico das demandas de trabalhadores e moradores da zona rural brasileira para criar políticas que possam incluir essas pessoas no mundo virtual. Para isso, a secretária Lygia Puppato se reuniu no dia 02/08 com representantes dos Centros Familiares de Formação por Alternância (Ceffas), associação de agricultores familiares que mantém escolas rurais. Esse foi o terceiro encontro da secretária com representantes da sociedade civil ligados ao campo.
Na reunião, Lygia Puppato pediu que os integrantes dos Ceffas façam um diagnóstico sobre as condições de equipamentos de informática, computadores e sobre o acesso à internet nas 264 escolas agrícolas mantidas pela associação em 21 Estados brasileiros. A partir daí, a ideia é tomar medidas de inclusão digital no campo, levando em conta problemas próprios de cada comunidade. “Há uma determinação do ministro de que nós concentremos esforços para atender prioridades da zona rural. E nós já estamos fazendo isso”, explicou a secretária.
Para toda a zona rural, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, já anunciou que a banda larga será implantada por meio do uso da faixa de 450 MHz, que vai passar por licitação até abril de 2012. O acerto foi feito com as operadoras de telefonia durante a assinatura do terceiro Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU), no mês passado. “Nada nos impede, no entanto, de adiantar soluções para casos específicos por meio de instrumentos que já temos hoje. É o caso das antenas Gesac, que permitem acesso à internet nos pontos atendidos pelo programa de inclusão digital do Ministério das Comunicações”, reforçou Lygia Puppato.
Tanto no encontro como nas reuniões anteriores, com a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e com a Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), Lygia Puppato ouviu uma reclamação comum: na falta de internet no campo, os trabalhadores temem um êxodo dos jovens que hoje vivem nas áreas rurais . A secretária adiantou que medidas estão em estudo para atender a esse público. “Nós temos uma juventude que está excluída. Por isso, estamos discutindo propostas que possam levar aos jovens da zona rural os avanços tecnológicos”, completou.
http://www.arede.inf.br/inclusao/component/content/article/106-acontece/4503
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