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Itanhaém
A Inclusão Digital iniciou em 2005, atendendo atualmente 30 escolas da Rede Municipal de Itanhaém. A Equipe é composta pelas professoras Joelma Carneiro Diogo, Magda Regina Rossmann e Soraya Rodrigues Sales, especializadas em TIC's.

28 de maio de 2010

Por Danielle Lourenço
(Palestrante que participou do III Encontro de Informática Educacional de Itanhaém)

Disserta sobre o Assunto : Como utilizar as tecnologias educacionais na escola ?

Há um consenso de que devemos trabalhar com as tecnologias em prol da educação. O que não se definiu ao certo é o como...

Desde que o computador “colocou” os pés na escola, nos anos 1980 e 1990, que o dilema permanece... Desde Papert com seu Logo até os dias atuais de blogs e sites que se busca uma resposta exata.

Já vivemos a época da Informática terceirizada, em que empresas levam à nossa escola “uma solução completa”. Passamos pelos softwares educativos, os de autoria, pela necessidade de capacitação dos docentes e, cá estamos nós, ainda discutindo...

Não tenho uma resposta definitiva, porém, pelas vivências e experiências destes últimos 15 anos dedicados ao estudo das tecnologias educacionais, acredito que os recursos digitais contemporâneos devem ser introduzidos na escola de acordo com o projeto pedagógico.

Devem propiciar momentos de aprendizagem, com base nos conteúdos curriculares, nas necessidades específicas dos grupos, nos temas de pesquisas propostos... E não soltos pelo ar...

Vamos perceber as diferenças entre o uso integrado ao projeto pedagógico e outro meio “de qualquer jeito”:

Modelo 1
Uma professora de língua portuguesa decide fazer um blog com os alunos. Dá um tema qualquer e orienta que cada aluno deve fazer o seu.

Depois acessa cada um, corrige eventuais erros ortográficos e gramaticais, e pronto.

Modelo 2
Uma escola realiza a leitura de um livro por bimestre. Em vez de indicar um livro, a professora disponibiliza 10 títulos aos alunos. Para que ela possa acompanhar o trabalho, bem como os colegas, sugere que os alunos montem um blog sobre sua escolha literária. Orienta sobre alguns itens que são essenciais ao trabalho: mencionar ficha técnica do livro, escrever um sumário, descrição dos principais personagens, etc.

Os colegas que leram as mesmas obras podem contribuir uns com os outros e toda a turma deve acessar os blogs dos colegas de modo a conhecer outros livros.

Além da leitura propriamente dita, a docente trabalhou as questões da escrita, o trabalho de equipe, o gosto pela leitura, entre outros aspectos.



O modelo 2 é muito mais significativo, não?

Assim creio que a grande questão é utilizar as tecnologias para potencializar ações pedagógicas. E diria mais: entre usar “meia-boca” e não usar, prefiro não usar nada de tecnologias contemporânea e realizar um bom trabalho em sala de aula. O uso inadequado de tais recursos não traz apenas prejuízos acadêmicos, mas rouba o bem mais precioso que o ser humano tem: o tempo!

Enfim, antes de ir ao Laboratório de Informática, é preciso inserir essa atividade no planejamento, contextualizá-la e torná-la significativa sob o ponto de vista educacional, e não apenas prazerosa...

Como têm sido as suas práticas de uso de tecnologia educacional? Escreva para mim!
Informação retirada do site: http://www.editorapositivo.com.br/

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