QUEM SOMOS ?

Itanhaém
A Inclusão Digital iniciou em 2005, atendendo atualmente 30 escolas da Rede Municipal de Itanhaém. A Equipe é composta pelas professoras Joelma Carneiro Diogo, Magda Regina Rossmann e Soraya Rodrigues Sales, especializadas em TIC's.

23 de novembro de 2012

REDES SOCIAIS



REDES SOCIAIS COMO ALIADAS DO PROFESSOR

O educador Marcos Cordiolli defende o uso das redes sociais na escola, tanto como ferramenta para melhorar a gestão escolar quanto para promover melhor interatividade e comunicação entre alunos e professores. As ações inovadoras, segundo Cordiolli, dependem de vários fatores, entre eles apostar na adoção de currículos flexíveis, no envolvimento crescente das famílias nos processos pedagógicos, na incorporação das tecnologias de informação e comunicação (TIC´s) e, em particular, no uso das redes sociais no cotidiano da sala de aula.

"As TIC´s, em particular as redes sociais, potencializam atividades pedagógicas mais amplas, envolvendo o cotidiano dos estudantes, suas famílias e grupos de convívio, bem como estimulando ações nas comunidades. Essas ações escolares transcendem a sala de aula, integrando plenamente a vida cotidiana dos estudantes com o estudo e com a escola", diz o educador. Nesse sentido, continua Cordiolli, os gestores precisam utilizar cotidianamente esses recursos, mantendo blogs, perfis no Twitter e no Facebook e outros instrumentos em funcionamento e atualizados.

 

Twitter e Facebook na prática:

Quatro exemplos de usos de redes sociais na sala de aula

Exercício 1

No twitter, os estudantes podem criar uma #hashtag e publicar medidas que reduzam o consumo de água em casa. Exemplos:

Poupe Água Regule a vazão do vaso sanitário.

Poupe Água Desligue a torneira enquanto estiver escovando os dentes.

Poupe Água Nunca utilize a máquina de lavar enquanto ela não estiver cheia de roupas.

Exerício 2

O professor pode criar um pefil no Twitter e apresentar frases da lingua portuguesa, perguntando se a ortografia está correta. Exemplo:

Certo ou Errado Sou eu quem vai ganhar / ou Sou eu que vou ganhar?

Os estudantes reúnem as respostas e analisam os resultados.

Exercício 3

Os alunos podem compor quadros de informações sobre a obra de um autor, como Machado de Assis, utilizando uma página do Facebook. Cada grupo pode montar uma fan page para que os membros publiquem imagens, textos, vídeos e links sobre diferntes aspectos da obra desse autor.

Exercício 4

Em grupos, os estudantes podem adotar um tema específico, como as civilizações africanas anteriores ao século XVI. Cada grupo cria um blog sobre o tema estudado e convida os colegas (que não são da turma), pelo Twitter ou Facebook, a lerem, criticarem ou complementarem as informações, comentando as publicações. Os alunos atualizam os posts ou publicam novas informações à medida que interagem com os colegas.
Texto retirado da revista Impressão Pedagógica (pág. 13) - Tecnologias Educacionais: Novas  maneiras de ensinar e aprender.

21 de novembro de 2012

Encerramento do Curso Elaboração de Projetos


Encerramos na   terça- feira mais um curso de Elaboração de Projetos. Este curso foi muito proveitoso para nossos cursistas.
John Dewey (1859-1952), teórico da educação, escreveu em livros como ‘Democracia e Educação’ que pensava a escola como uma microssociedade e não só como uma preparação para o futuro. “O trabalho com projetos é um microexercício da vida em sociedade, pois define as metas comuns dos indivíduos”,                                                                    
O compartilhamento destas e outras idéias foram importantes para ajudar a refletir sobre a importância do uso de Projetos no dia a dia da escola.Pensar no Projeto como  metas coletiva para atingir o exercício de cidadania. 
Parabéns a todos os cursistas por mais esta concretização de aprendizagem.



 


 

20 de novembro de 2012

Finalização do curso da lousa digital - professoras substitutas

Hoje foi o encerramento do curso, as professoras conheceram algumas ferramentas para serem utilizadas nas aulas, com o recurso da lousa digital. Tais como: Power Point, Publisher, Word e também o software da TeamBoard.
Para encerrar elas prepararam algumas aulas e fizeram as atividades, podendo assim ter a possibilidade de utilizar todas as ferramentas disponíveis.
Foi muito produtivo. Agora elas já podem substituir as professoras e, sem medo, mexer na lousa digital, tornando suas aulas mais interativas e produtivas.

Obrigada pela presença de todas.
Teka Pitta





12 de novembro de 2012

OPINIÃO: A tecnologia não muda os valores que devemos ensinar

19/09/2012 às 3:03 PM · Arquivado em Para Refletir,Tecnologias na Educação and tagged: ,


Por Talita Moretto
Nova década inicia e um surto tecnológico toma conta dos bancos escolares. É a tecnologia, que antes vista somente na vida social como arte para o entretenimento e bem estar, a partir dos anos 2000 começa a ficar mais evidente nos bancos escolares. Professores ganham novas preocupações que extrapolam o corrigir os cadernos manuscritos dos alunos, as provas subjetivas, os trabalhos pesquisados na biblioteca. Surgem as tais redes sociais e, junto com elas, a mobilidade; as relações com as máquinas ficam mais próximas e que pânico, o que fazer agora?
Mas isso não é nada, de repente começam a aparecer pesquisas que apontam que a maioria dos jovens esconde as suas atividades na web, que a pirataria cresce pela facilidade de baixar filmes e músicas da Internet, que o plágio se intensifica pela técnica rápida do Copiar e Colar, que o bullying migra para o cyber espaço. Pensamos: nossos filhos estão desprotegidos, nossos alunos perderam o foco.
Antes de continuar, acho oportuno esclarecer algo. As “redes sociais” não surgiram com o Orkut ou Facebook, não são frutos da tecnologia ou do mundo virtual. Elas sempre existiram. Formar “redes sociais” é natural em uma comunidade, ou seja, sempre vivemos em nossas redes sociais. O que aconteceu com a chegada dessas “mídias digitais” (o que realmente são) é que elas intensificaram as relações pessoais, justamente por quebrarem fronteiras físicas. Assim, as pessoas migraram suas redes para o mundo virtual, para as plataformas digitais, por isso chamamos Facebook de “mídia social”. Ficou mais claro?
Eu sou jovem e talvez o que eu diga possa não estar de acordo com a maioria dos preceitos, mas eu percebo que a tecnologia está em todas as inovações que presenciamos, só não admitimos isso. Se escrevíamos com lápis e hoje temos caneta, é a evolução tecnológica no escrever; se escrevemos com caneta e hoje temos teclado, é a evolução tecnológica de escrever; mas, se eu quero escrever com lápis mesmo tendo tanta tecnologia nova, é a opção que eu fiz para melhor escrever.
Usar as “novas tecnologias” na educação não é abrir mão do que funciona, do que é conhecido, é optar por um novo modelo de passar o mesmo conhecimento. O ato de ensinar não muda, o que muda são os caminhos que estarão disponíveis para o jovem aprender o que lhe é ensinado.
Um exemplo bem sucedido está no vídeo “Tecnologia na Educação: Monitoria Tecnológica no CIEP Adão Pereira Nunes” (se não existisse Youtube eu não teria acesso a este vídeo, nem vocês que leem este artigo). Uma escola descobriu como adequar-se à vontade dos alunos em utilizar as mídias sociais sem perder o rumo do estudo. Assistam!
O Facebook é uma ótima ferramenta para criar grupos de discussão. Gratuita e prática, ela permite ao professor estar próximo de seus alunos em bate-papos monitorados na rede, bem produtivos por sinal. Mas é necessário conhecer o Facebook antes de criar os grupos. É possível também conduzir pesquisas riquíssimas na Internet utilizando uma prática bem simples e divertida: a WebQuest. É um questionário online que pode ser feito através de uma gincana, por exemplo, onde os alunos são guiados em um tour por sites confiáveis, onde, em grupos, ele precisam achar as respostas para as perguntas colocadas pelos professores. Mas estes precisam conhecer os sites antes de aplicar o questionário. Quando o professor sente que seu trabalho não está sendo visto, que fica apenas entre quatro paredes de uma sala de aula, a Internet, mais uma vez, pode ser sua melhor amiga. Basta criar um blog (existem muitas plataformas gratuitas) e divulgar o que você anda fazendo de legal com seus alunos, estimulando que eles também façam isso. Uma dica: o Blog Função Coruja (fujaenoiz.blogspot.com.br). Pasmem: criado por uma professora de Matemática (não errei não, ela é das exatas mesmo, nada de língua portuguesa) que adora produção textual e envolve todos os alunos na divulgação de informações (notícias) sobre a escola e o bairro. Mas ela pesquisou o que era blog e aprendeu a mexer na ferramenta antes de começar a postar.
A minha visão diante da tecnologia é que ela não mudou os valores pretendidos um uma sociedade. Acredito que os pais continuam sendo os responsáveis por educar, guiar e conduzir seus filhos. Na educação, vejo a web como um espaço que agrega informações boas sim e verdadeiras quando os alunos sabem onde e como pesquisá-las. Afinal, a apropriação de conteúdo alheio, informações falsas, a técnica do Copiar e Colar também podem estar no papel, não apenas no teclado. O mundo virtual não é pior do que é real quando aceitamos conhecê-lo.