QUEM SOMOS ?

Itanhaém
A Inclusão Digital iniciou em 2005, atendendo atualmente 30 escolas da Rede Municipal de Itanhaém. A Equipe é composta pelas professoras Joelma Carneiro Diogo, Magda Regina Rossmann e Soraya Rodrigues Sales, especializadas em TIC's.

31 de maio de 2010

Pesquisa da UNICAMP demonstra que blogs melhoram desempenho escolar




Raquel do Carmo Santos
Jornal da UNICAMP 419: 8, Dez 2008

Os blogs já se transformaram em ferramenta de otimização do aproveitamento no aprendizado escolar. Na experiência da professora Cláudia Rodrigues, que dá aulas de Redação do ensino médio, a iniciativa mostrou-se mais do que positiva. “As discussões tiveram maior alcance do ponto de vista temático e passaram a ser estendidas para além da sala de aula. Despertou nos adolescentes o desejo de escrever mais”, atesta Cláudia, que apresentou dissertação de mestrado no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) com os resultados da estratégia aplicada em quatro turmas de uma escola em Minas Gerais, em 2007.

Os blogs – espaço de interação na internet que são atualizados periodicamente e obedecem a uma ordem cronológica – consistem em um fenômeno recente, mas que conquistou as mais diferentes categorias de internautas pela própria dinâmica da página. No blog, explica Cláudia, os alunos são colocados em contato com diversas fontes e opiniões e, neste aspecto, pode-se exercitar o poder de argumentação. “Trata-se de uma ferramenta motivadora para a escrita, que pode ser usada pelo professor, e que se transforma em espaço de debate para o aluno”, esclarece.

Segundo a professora, a escola ainda possui resistência em levar para sala de aula gêneros digitais que possam auxiliar o ensino. Na opinião da autora da pesquisa, muitos ainda vêem a internet apenas como um instrumento de entretenimento e não se dão conta de sua utilidade nos estudos e pesquisas. Ela alega ainda o domínio que os jovens possuem com as tecnologias da informação e que isso melhor poderia ser aproveitado no ambiente escolar.

Para Cláudia, um dos grandes entraves para a aceitação do blog como estratégia de ensino seria a linguagem própria que a internet produz. É como uma espécie de dialeto que os jovens utilizam para expressar suas opiniões. Mas “não se trata de substituir a forma de ensinar a norma culta. Ela tem seu espaço já reconhecido, assim como a linguagem informal. A minha proposta é utilizar um novo espaço para otimizar os debates ocorridos em sala de aula e despertar o interesse pela escrita”, explica.

O estudo, orientado pela professora Denise Bértoli Braga, envolveu a produção de 20 blogs. Destes, foram selecionados quatro para a análise de dados da dissertação e justificar a importância do estudo. Cláudia conta que a idéia de inserir os blogs nas aulas de produção textual partiu de uma percepção, ao longo dos anos, de que havia uma carência nos debates realizados em sala e, ainda, em decorrência disso uma limitação nas discussões. A experiência, esclarece, demonstrou que a interação aumentou o interesse pela escrita, assim como os alunos passaram a buscar por orientações dos outros professores para embasar as suas opiniões promovendo, desta forma, a interdisciplinaridade.

As discussões envolveram também família e amigos dos alunos. Pelo fato do blog ser público, não há limitações de acesso. Em decorrência disto, o aluno se preocupa mais com suas produções porque seu texto não é mais direcionado apenas à avaliação do professor – neste ambiente, passa a ser coletivo. “Os alunos dominam os fóruns, chats e msn e sabem o que é e como trabalhar com estes meios. Eles invadiram a vida de todo mundo e não há como fugir desta realidade. A escola pode, portanto, utilizar destes canais como mais uma ferramenta”, declara.

LINK : http://nteitaperuna.blogspot.com/2010/05/pesquisa-da-unicamp-demonstra-que-blogs.html






28 de maio de 2010

Por Danielle Lourenço
(Palestrante que participou do III Encontro de Informática Educacional de Itanhaém)

Disserta sobre o Assunto : Como utilizar as tecnologias educacionais na escola ?

Há um consenso de que devemos trabalhar com as tecnologias em prol da educação. O que não se definiu ao certo é o como...

Desde que o computador “colocou” os pés na escola, nos anos 1980 e 1990, que o dilema permanece... Desde Papert com seu Logo até os dias atuais de blogs e sites que se busca uma resposta exata.

Já vivemos a época da Informática terceirizada, em que empresas levam à nossa escola “uma solução completa”. Passamos pelos softwares educativos, os de autoria, pela necessidade de capacitação dos docentes e, cá estamos nós, ainda discutindo...

Não tenho uma resposta definitiva, porém, pelas vivências e experiências destes últimos 15 anos dedicados ao estudo das tecnologias educacionais, acredito que os recursos digitais contemporâneos devem ser introduzidos na escola de acordo com o projeto pedagógico.

Devem propiciar momentos de aprendizagem, com base nos conteúdos curriculares, nas necessidades específicas dos grupos, nos temas de pesquisas propostos... E não soltos pelo ar...

Vamos perceber as diferenças entre o uso integrado ao projeto pedagógico e outro meio “de qualquer jeito”:

Modelo 1
Uma professora de língua portuguesa decide fazer um blog com os alunos. Dá um tema qualquer e orienta que cada aluno deve fazer o seu.

Depois acessa cada um, corrige eventuais erros ortográficos e gramaticais, e pronto.

Modelo 2
Uma escola realiza a leitura de um livro por bimestre. Em vez de indicar um livro, a professora disponibiliza 10 títulos aos alunos. Para que ela possa acompanhar o trabalho, bem como os colegas, sugere que os alunos montem um blog sobre sua escolha literária. Orienta sobre alguns itens que são essenciais ao trabalho: mencionar ficha técnica do livro, escrever um sumário, descrição dos principais personagens, etc.

Os colegas que leram as mesmas obras podem contribuir uns com os outros e toda a turma deve acessar os blogs dos colegas de modo a conhecer outros livros.

Além da leitura propriamente dita, a docente trabalhou as questões da escrita, o trabalho de equipe, o gosto pela leitura, entre outros aspectos.



O modelo 2 é muito mais significativo, não?

Assim creio que a grande questão é utilizar as tecnologias para potencializar ações pedagógicas. E diria mais: entre usar “meia-boca” e não usar, prefiro não usar nada de tecnologias contemporânea e realizar um bom trabalho em sala de aula. O uso inadequado de tais recursos não traz apenas prejuízos acadêmicos, mas rouba o bem mais precioso que o ser humano tem: o tempo!

Enfim, antes de ir ao Laboratório de Informática, é preciso inserir essa atividade no planejamento, contextualizá-la e torná-la significativa sob o ponto de vista educacional, e não apenas prazerosa...

Como têm sido as suas práticas de uso de tecnologia educacional? Escreva para mim!
Informação retirada do site: http://www.editorapositivo.com.br/

Como utilizar as TICs na escola

Acessem o link abaixo e vejam a reportagem da Danielle Lourenço, sobre este tema.

http://www.editorapositivo.com.br/editora-positivo/professores-e-coordenadores/para-sala-de-aula/tecnologia-educacional/leitura.html?newsID=970e2d9196e24bb9b505a9f8e5008e41

25 de maio de 2010


MAIS UM CURSO OFERECIDO PELA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE ITANHAÉM ..


Iniciou-se no dia 12 de maio , mais um curso oferecido pela Secretaria Municipal de Educação – NTEM . Tendo como formadora Assessora Pedagógica Magda Regina Razzano Rossmann .
Esta formação será iniciada com informática básica utilizando o sistema operacional Linux . Muitos professores ainda não conhecem este sistema operacional e o nosso município vem progredindo a cada dia assim, surgindo novos laboratórios de informática nas escolas através do Programa Proinfo .
A Equipe de Informática Educacional vem proporcionando aos professores formações contínuas. Creio que até o final haverá laboratório de informática em todas as escolas.
A formação ocorre durante a semana nas 4ª feiras e 5ª feiras , horário das 18:00 h as 20:00h , perfazendo uma carga horária total de 30 horas .
Esta é mais uma ação da equipe de Informática Educacional preocupando-se sempre com a inclusão digital e a formação contínua dos professores da rede de ensino municipal .

Magda R. Rossmann